“Você prefere tomar a pílula azul ou a vermelha?” Com essa pergunta, o personagem Morpheus (Laurence Fishburne) oferece a opção de escolha a Neo (Keanu Reeves) no universo ilusório-digital do clássico sci-fi “Matrix”, que consolidou, em nível de blockbuster, as narrativas ambientadas em realidade virtual na virada do Novo Milênio. Para celebrar essa profética visão de futuro dessa produção cinematográfica, a Ebahn lança sua primeira coleção, na qual homenageia o futurismo minimalista dos anos 1990, revisitado nesses tempos de mainstream dialogando com o pancadão. No radar: inclusão, hibridismo e diversidade são a rota para desconstrução da assepsia.
A realidade espaço-temporal norteia essa primeira fornada de peças, produzidas em edição limitada, bem como a percepção ilusória. O que é verdade? O que é fake? Como definir essas fronteiras num mundo assombrado por fake news? Até que
ponto a beleza da vitrine é real, quando inspira simulacros que, por serem copiados à exaustão, se tornam, pela proliferação, realidade?
Na nova ordem que se desenha num horizonte próximo, a reorganização social surge munida de artificialidades tecnológicas e hiper conexões onipresentes no limiar da tão anunciada Era de Aquário. Vai dar samba? O tempo dirá. Na pior das hipóteses, teremos o Boing Boom Tschak do Kraftwerk mixado ao pancadão de Kondzilla






























